Injetei nela, sem culpa, uma substância tóxica produzida pela raiva acumulada. Entre muitas pessoas num café lotado numa manhã de sábado, falando calmamente, destilando veneno. Sublimei movimentos truculentos com as mãos ocupadas por uma xícara de café e um cigarro, e do alto da soberba escada de vento disse tudo o que devia e o que não devia, dei as costas e subi a ladeira perseguindo o som distante da roda de samba.
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