sábado, 24 de junho de 2006

Entre paredes


Ela abriu as pernas sobre o seu corpo e fechou-o num encaixe, encaixe de meninas, intrincado, peitos sobre peitos, a mão na vulva molhada que se movimenta à procura do movimento exato, do ritmo certo, a bunda move-se de um lado ao outro refletida no teto, a respiração acelera no ouvido, aumenta o volume dos gemidos, agora gritos, ressonando em uníssono, estremecendo as paredes, a outra mão também procura a xoxota em total desespero, os corpos flutuam leves em movimento, pesados em desejo, o ritmo não se perde nessa agitação caótica com fim único, segundos, míseros segundos eternos de gozo divino.

Um comentário:

Anônimo disse...

30 segundos de calor nesse frio
faísca
degelo...

CarolF