terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Nem tudo são flores


Dezembro, quase janeiro, os dias contados ao reverso num dèjá vu preguiçoso, a repetição do natal, de tempos idos de bicicletas e bonecas, a mesma mesa ano após ano, os mesmos pratos e talheres sobre a toalha branca cercados de mãos, de bocas famintas apressadas, o desconforto por trás de copos brinda a cada ano o renascimento moto contínuo de um deus da hipocrisia dos homens.

Um comentário:

Salete Maria disse...

Garota,adorei seu blog e amei a sua proposta e os contos...maravilha...
eu escrevo cordéis lésbicos, ta a fim de trocar? digo, o material?
bjs
salete maria