Na cama madrugada alta acaricio seu rosto com o dorso da mão, desvendando com o dedo indicador pêlos púberes nessa nuca estrangeira, sinto a suavidade da pele, dos lábios finos que se abrem e se fecham num discurso qualquer, entretida com a proximidade do seu corpo mudo, nu, um corpo de mulher que se espalha no lençol ao meu lado, respiro o ar morno da sua boca, misturo o suor do seu corpo com o meu na cama perto da janela, ouço seus altos gemidos satisfazendo as suas vontades, as minhas vontades nesse ínfimo e ideal instante em que elas se encontram.
Um comentário:
sexo e poesia.
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