sábado, 6 de maio de 2006

Banheiro


Se gosta, fala logo, ela repetia lambendo a orelha, enquanto girava seus dois dedos dentro de Madalena, seus dois dedos circundando a xoxota e de vez em quando tocando o ponto g. Madalena gemia, um gemido contido e se deliciava, mas não falava, isso não, aí já era demais, bastava ela estar aqui nesse banheiro público, dizer que gostava era mesmo demais. Maria Madalena era seu nome fictício, lembrava a puta e ela gostava do nome, esquecendo a passagem das pedras. Marlee seguia com seu brinquedo nada fictício, uma mão apoiada na parede, a outra em serviço, baixara também as calças roçando os pentelhos na perna tesa, melando sua perna e saia, o que em segredo muito agradava a Madalena. A porta balançava barulhenta, e do lado de fora ouvia-se passos que se aproximavam e afastavam na mesma intensidade, aumentando o frenesi, o barulho e a velocidade de cada onda sonora que se desprendia daquela porta. Lá dentro seguia uma disputa acirrada, diz, diz logo que se não eu paro, e paro agora, fazendo pernas se prenderem em torno da sua cintura e um braço forte agarrar-se aos seus cabelos enquanto a outra mão apoiava-se na pia, Madalena relutava e se esfregava naquele corpo, não dizia, nem gemia, calava, não dizia, mas gostava, gostava, gostava e gozava.

4 comentários:

Anônimo disse...

gostei muito do seu blog.
voltarei
beijo.

causilva disse...

Oi... adorei seu blog.. vou pôr um link no meu e estarei sempre por aqui.

Bjoka.

Anônimo disse...

ui,ui,ui... sempre disse, ah se esses banheiros falassem,...bju p vc!!

Anônimo disse...

Oi, estou te mandando um conto que vi no site da revista Sobre Elas. Eu nunca vi algo que tivesse mexido tanto comigo e me identifiquei muito com essa história. As pessoas já te falaram que se identificam com suas histórias?


Capítulo I – No Laboratório

A chuva fina começa a cair e no ar podemos sentir uma leve brisa a nos acariciar o rosto. Milene, pela primeira vez, olha pela janela de vidro e vê a névoa caindo sobre a cidade de São Paulo. Uma imagem forte, bela e única. Seus olhos fitam algum ponto eqüidistante e ela vê as luzes que aos poucos se acendem e outras que se apagam. Pontos amarelos, azuis, verdes se mesclam como em uma pintura de Van Gogh...

- O cheiro de chuva, ah que delícia! Devaneia Milene, entre uma atividade e outra.

Como que por instinto, Milene começa a lembrar das sensações inebriantes e eletrizantes que um beijo de uma mulher lhe provocam. Então ela olha novamente pela janela e pensa:

- Ah, que saudades, de um toque, de um beijo em minha nuca...

O vento, como por magia, avança dentro do laboratório e faz os cabelos de Milene esvoaçarem. Por um instante, perde-se em suas sensações. Mas lembra-se da pesquisa e volta todas as suas atenções ao que está fazendo.

Com sua viagem marcada para os EUA para daqui a 10 dias, sua agenda está lotada de coisas a serem feitas, mas por algum motivo, Milene está absorta e nem sabe precisar o porquê.

Milene olha o relógio: 23:15.

- O tempo voou e eu nem percebi... Mas ainda preciso ter...balbucia a cientista ainda sonolenta e perdida em seus devaneios.
- Boa noite! Diz uma voz doce e ainda sem rosto.
- Quem está aí? Milene responde com o coração quase na mão.
- Nossa, acho que lhe assustei, não é mesmo? Meu nome é Lara Sacks da University of Oxford.
- O que faz aqui a esta hora da noite? Perguntou timidamente Milene enquanto seus pensamentos voavam para descobrir quem era aquela mulher.... A voz lhe soava familiar!
- Pelo visto, você se esqueceu, não é mesmo? Lembra-se daquele Congresso Internacional, quando nos encontramos?
- Hummm... Ah, sim, isso já faz uns 2 anos! Nossa, é você Lara???

Mas o que Milene mais se lembrava era do perfume que Lara usava naquele dia. Quando seus olhos se cruzaram, Milene teve que esconder que gaguejava diante aquela bela mulher que lhe estendia as mãos e se apresentava. Mal sabia Milene, que Lara sentiu o mesmo naquela época e fez o possível para disfarçar.

Abraçaram-se, formalmente.

- Mas o que você faz aqui na Universidade? Veio matar as saudades da época que estudou aqui? Indagou Milene, agora mais tranqüila.
- Na verdade, voltei ao Brasil para dar início a um projeto de pesquisa e para desenvolver um novo programa de software. Lara, mal conseguia disfarçar seu entusiasmo de rever uma conterrânea brasileira. Hoje eu vim para falar com alguns amigos da Universidade, ex-professores para iniciarmos o projeto. A reunião se estendeu, mas eu quis dar uma olhada no Lab antes de voltar ao Hotel.

Então, os olhares das duas se cruzaram, foram apenas segundos, mas ambas ficaram desconcertadas.

Milene, 26 anos contrastava com Lara, 34 anos. Milene, com seus cabelos negros e avermelhados, longos, sorriso arrebatador, havia sempre causado impacto à Lara. Por outro lado, Lara, cabelos longos, luzes que realçavam sua sedosidade. Lara amante de Pilates, Milene, amante de violino... Duas mulheres, tão femininas, tão doces e sedentas...

Lara, uma heterossexual convicta, ao ver Milene, sentiu-se incomodada. O incômodo tinha um nome: atração, pura e simples em seu estado mais volátil...

Destinos que se cruzavam, pela segunda vez, em dois anos. Foi então que Milene percebeu que o cabelo de sua amiga estava levemente molhado. Num gesto, abriu seu armário e por impulso, pegou a toalha e sem pensar, começou a enxugar os cabelos de Lara. O silêncio só era quebrado pela chuva que chicoteava o vidro do laboratório. Lara balbuciou um gemido quase inaudível, mas os ouvidos musicais de Milene puderam captar. Então, seus dedos sentiram o corpo de Lara estremecer e seus pelos eriçarem.

- Será que estou vendo coisas ? – pensou Milene. Ela jurava que viu os mamilos de Lara intumesceram com o contato de seus dedos em sua nuca.
- Nossa, Milene, suas mãos são mágicas. – Sussurrava Lara, o que causou calafrios em Milene...

Foi então, quando os olhares se cruzaram novamente que aconteceu... Um estrondo. Todas as luzes se apagaram. Breu. Instintivamente as duas se abraçaram... Uma podia ouvir a respiração ofegante da outra, o tesão começou a crescer e ficou difícil de resistir à tentação.

Sem tirar o olhar da outra, Milene, tomou a iniciativa e deu um leve beijo nos lábios de Lara... O corpo de Lara estremeceu todo. Sempre quis descobrir o que outra mulher poderia fazer com outra mulher na cama, mas nunca teve a coragem para experimentar. Sempre fugia desse sentimento. Mas agora, Milene, havia cruzado a linha limite.

O beijo, doce, suave enviava faíscas por todo corpo das duas mulheres. Os estrondos podiam ser ouvidos pela tempestade que se avolumava lá fora, ao passo que corpos ardentes se comprimiam no piso gelado do laboratório...

Lara nunca havia provado um beijo assim, nunca havia sido beijada assim tão suave e loucamente ao mesmo tempo. As línguas se entrelaçavam como em uma dança de sedução e cada momento era como experimentar novas sensações nunca testadas anteriormente. Foram inúmeros beijos, diferentes posições, a vontade de uma devorar a outra parecia não ter fim...

Lara então, veio por trás de Milene, prendendo seu cabelo com suas mãos, e percorreu seu pescoço com sua língua, o que provocou calafrios ao seu corpo, agora em brasa... Milene vestia um jaleco branco, uma blusa por baixo e uma saia. Lara, com uma das mãos, retirou o jaleco de Milene. Então, começou a massagear um dos mamilos de Milene por debaixo de sua blusa, que ao seu contato intumescia e crescia... Que volúpia, o calor entre as duas era quase insuportável.

Aos poucos, uma foi retirando a roupa da outra, em um ritual de beijos, torturas e ousadias diferentes... A cada retirada de peça, uma nova brincadeira, uma nova descoberta. Os corpos se arrepiavam a cada toque, a visão ficava turva e tudo em volta parecia rodar.

Os pudores iam diminuindo na mesma proporção da remoção das peças...

Os corpos ardentes eram cobertos agora somente por lingerie... A peça de Lara era da Victoria’s Secret, branca, o que lhe conferia um certo ar de pureza, provocação. O de Milene, era lilás, um misto de doçura e tentação...

O que Lara adorava fazer era retirar a calcinha com os dentes... Milene podia sentir sua respiração ofegante e quente em cima de seu sexo, que pulsava...

Quando as duas mulheres retiraram as últimas peças, puderam contemplar a beleza uma da outra. Duas mulheres no cio, famintas para se devorarem... O ambiente era preenchido com o cheiro que as duas exalavam de seus sexos latejantes. O perfume que penetrava no ambiente era almiscarado, muito sedutor e as duas se sentiram ainda mais excitadas. As fêmeas se atracavam... entrelaçavam suas pernas, soltavam gemidos...

Os mamilos se tocaram, fagulhas de prazer inundaram Milene e Lara. Lara viu na mesa, um pedaço de chocolate e fui buscá-lo. Milene não estava entendendo nada. Lara pegou o chocolate e o derreteu com o calor de seus lábios e começou a mordiscar pedaços do chocolate e passar o chocolate derretido nos seios de Milene. A sensação era maravilhosa, a textura do chocolate em sua pele e a língua de Lara fazia a boceta de Milene ficar ainda mais molhada. Nunca havia ficado tão molhada assim... Milene esfregava uma perna na outra se contorcendo com as lambidas, mordiscadas que levava em seus mamilos e gritou:

- Sua vadia, sua língua é maravilhosa, chupa meu leitinho de chocolate, chupa...

Isso enlouqueceu Lara, que pegou o resto do chocolate derreteu com sua língua e mergulhou para beijar Milene. Milene podia sentir o gosto de seus seios na língua da amante, o que conferiu ao chocolate um sabor mais delicioso ainda...

Mas Lara ainda não havia terminado a tortura... ela queria mais... Num tom mais enérgico pediu a Milene para deitar de bruços... Lara salpicou suas costas com beijos molhados, sua nuca, seus ombros e foi descendo... foi passando sua língua pela coluna de Milene, até chegar nas dobrinhas de seu bumbum... isso arrepiou ainda mais Milene, que já não se agüentava mais de tanto sofrer torturas... Lara foi passando sua língua atrás do joelho, até o calcanhar da moça. Depois voltou ao alvo de seu ataque... com suas mãos separou as faces do bumbum de Milene, que nessa hora, “travou”. Mas seu ânus piscava de tanto prazer e Lara enfiou sua língua ao redor de sua abertura, passando a língua pelas dobras, podia sentir o corpo de Milene febril ao seu contato, estremecendo de prazer...

- Você gosta disso, não é mesmo sua PUTA? – Quer mais?
- Hummm.... tá uma delícia não pára!

A língua ricocheteava e chegava mais perto daquela parte sensível do ânus...

- Que sensação é essa? É muito boa... me come sua PUTA, retrucou Milene.
- Nesse momento, Lara, em uma manobra com a mão, puxa o ventre de Milene que é obrigada a ficar de quatro. Mas Lara não tira a língua da bunda de sua amante. Com as mãos livres, começa a gentilmente acariciar o grelo de Milene e sente como está derretendo em suas mãos...
- Não faz assim, isso tá me matando...
- Que bom, assim você fica quietinha... Agora abre essas pernas que eu vou lhe chupar como nunca você foi chupada antes...

Por um instante, Lara interrompe o que está fazendo para contemplar a boceta de Milene. É linda, bem depilada, mas com pelos para fazer uma bela festa... Delicadamente, Lara separa os lábios carnudos e inicia seu trabalho oral mais aclamado... chupar uma mulher. Ela nem acredita que está fazendo isso, mas segue seus instintos e chupa Milene como gostaria de ser chupada... Começa lentamente... para torturar Milene, não lambe diretamente aonde ela quer... fica só nos arredores... Isso deixa Milene com vontade de puxar os cabelos de Lara....

Então, mais uma vez, Lara separa os lábios de Milene, pega uma de suas pernas, levanta, a olha com desejo... e enterra sua língua quente na gruta agora ensopada de Milene.

Nossa, que delícia, seu gosto é um manjar dos deuses... E continua a olhar para Milene e chupa-la ao mesmo tempo. Isso dá um tesão quase insuportável e Milene quase goza ao ver uma mulher lhe chupando com tanta avidez...

Lara sabe intercalar chupadas suaves com chupadas diretamente no clitóris, o que deixa Milene louca e trêmula e com vontade de urrar de dor e prazer. O ritmo vai se intensificando e Lara vai sorvendo toda a feminilidade da boceta molhada de sua amada... Lara sabe que Milene está quase lá, ela pode sentir o corpo dela sob o seu, já com espasmos. Então coloca um dedo na entrada e gentilmente começa a fricciona-lo para dentro e para fora... Milene, não agüenta e goza na boca de Lara, que ávida pelo néctar de seu amor, o bebe todinho...

Para não perder nenhum momento de prazer. Lara abraça Milene, e levemente beija seus lábios. Milene, retribui o beijo e acaba provando seu próprio néctar de excitação... Isso lhe dá mais tesão...

Lara, já não agüentando mais, começa a fazer sexo oral de novo em Milene, mas oferecendo sua boceta para ela em um 69. Milene, sente mais um orgasmo vindo, mas também quer dar prazer à parceira...

Os corações aceleram, as línguas alucinadas chupam o grelo uma de outra... sentem a cabeça se separar do restante corpo, como se fossem ser repartidas ao meio, a cabeça quase explodindo e a boceta latejando de tanto fogo, desejo, paixão...

Ahhhh, finalmente gozam juntas – os corpos se tocando, uma sentindo a outra gozar com intensidade, num abraço febril, caliente. Com o sabor da outra em suas bocas e os perfumes em suas almas... Tudo é etéreo, os corpos parecem flutuar, os sorrisos se esboçam nos lábios e os olhares cúmplices se cruzam novamente...

Mais um estrondo e a eletricidade volta, como em um passe de mágica.

Quando olham no relógio: 1h30.

Nossa! O tempo voou e elas nem perceberam que a tempestade agora se resumia a uma leve chuva. Os corpos, que antes estavam tensos de desejo retesado, agora eram como dois pássaros a voar pela eternidade.

Foi nesse instante que perceberam a beleza e a singularidade do amor que tinham feito. Não dava para voltar atrás.

Aos poucos se vestiram, riram do evento, da ousadia do momento... Então Milene ofereceu uma carona até o seu apartamento... E é claro, não conseguiram dormir naquela madrugada que desvendava uma nova descoberta as duas cientistas.