segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Santinho azul


Depois do almoço é tiro e tiro, a queda fica pra mais tarde. Deve ser o peso no estômago contraindo o clitóris, erro tem não nessa hora, e Elycleide ainda senta de perna aberta, de shortinho, esquecida dos ensinamentos da igreja. Eu só converso e desconverso cruzando as pernas molhadas, mexo devagar na cadeira pra gozar melhor desses provoques. Veio aqui da primeira vez com santinho azul e escrita bonita, bateu tímida a minha porta, agora parece romaria nessa casa, cada dia tira uma peça de roupa, é o calor diz ela se abanando com o santinho enquanto o meu suor escorre pela testa. Chega mais perto que te abano também e falo das vontades Dele pra gente. Encosto a cadeira na dela pensando naquelas vontades. Roço de leve a perna, faço que nem ligo, sinto a penugem do braço dela no meu e deslizo a outra mão entre minhas pernas num movimento inocente, sua mão pousa na minha coxa revelando os mistérios. Nessa hora acredito, em ressucitação, em cabra cega, no coisa ruim; vislumbro milagre, eu beata mais Elycleide no dia em que ela se converta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Reza comigo?