sábado, 28 de julho de 2007

Pelo direito a falta de bom senso


Acabo de ler aqui na apertada Quitinete de Marfim (Marcelo Mirisola), que mal te dá tempo pra respirar ou acompanhar o escrever alucinado e lúcido, concordando ou discordando, aqui eu assino embaixo “O amor é um band-aid para uma ferida que não seca nunca. Os casais se revezam na feitura do curativo”. Aí tem aqueles dias em que você insiste em achar que aquele tal curativo caía bem, que os dedos delicados sabiam colar o esparadrapo melhor que ninguém, e na falta de coisa melhor pra se ocupar perturba a enfermeira ocupada em outras doenças, ás vezes da cabeça, ás vezes do corpo, cada louca com sua mania, eu com as minhas. Tem dias que mesmo antevendo a chave de cadeia, a bebederia na certa ou a ansiedade nas próximas semanas, a gente insiste, é a tal glamourosa vida de solteiro. E estar vivo é isso, de vez em quando se solta malandro faz bem, desde que não cruze a linha do mau caráter, aí o papo é outro, no jogo limpo vale tudo, às claras. Mas deixando de lado dramas básicos e o analista anestesiado na cadeira, só sei que hoje eu ia contente pra cama com você, e o tranco que se foda.

2 comentários:

Thaís disse...

Àcida até deixar minha garganta cortar...
Delirantemente fugaz....

Ps :tenho asco de band-aid usado.!
rs
bjo

Anônimo disse...

O universo sem limites do amor....
Insaciedade de futuro....
desejos úmidos cálidos pedidos....
Audácia maior que o medo...