Sai por essa porta agora, ou saio eu, e levo comigo essa montanha de incertezas, e deixo contigo as verdades, você na porta, impecável. Desço os nove andares de escada pra cansar meu corpo, o estrondo da porta confirma em brados altos que não tem jeito, que existe tanta coisa entre oito e oitenta, que não se vê e se perde em infinitas cobranças. Aqui fora se repete, se repete a ladainha da vida, da procura insaciável do que não se sabe, resta a porta separando mundos, telefones mudos, e lá fora, bem longe pela janela, o mundo ainda amanhece.
2 comentários:
e o amor nos tempos de sol, como fica?
estou pendurando palavras no armário, lavando verbos, secando frases. e o sentimento mouro-português-brasileiro persiste, moça.
Achei a bela!!!
rss
Bjos!
Postar um comentário