domingo, 2 de dezembro de 2007

Domingo

Sai por essa porta agora, ou saio eu, e levo comigo essa montanha de incertezas, e deixo contigo as verdades, você na porta, impecável. Desço os nove andares de escada pra cansar meu corpo, o estrondo da porta confirma em brados altos que não tem jeito, que existe tanta coisa entre oito e oitenta, que não se vê e se perde em infinitas cobranças. Aqui fora se repete, se repete a ladainha da vida, da procura insaciável do que não se sabe, resta a porta separando mundos, telefones mudos, e lá fora, bem longe pela janela, o mundo ainda amanhece.

2 comentários:

Anônimo disse...

e o amor nos tempos de sol, como fica?

estou pendurando palavras no armário, lavando verbos, secando frases. e o sentimento mouro-português-brasileiro persiste, moça.

Thaís disse...

Achei a bela!!!
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