Somos morte. Isto, que consideramos vida, é o sono da vida real, a morte do que verdadeiramente somos. Os mortos nascem, não morrem. Estão trocados, para nós, os mundos. Quando julgamos que vivemos, estamos mortos; vamos viver quando estamos moribundos.
PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
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Somos morte. Isto, que consideramos vida, é o sono da vida real, a morte do que verdadeiramente somos. Os mortos nascem, não morrem. Estão trocados, para nós, os mundos. Quando julgamos que vivemos, estamos mortos; vamos viver quando estamos moribundos.
PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
São apenas domingos de chuva...
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