Elisa trepada na laranjeira, folhas miúdas e frutos graúdos, olha tímida o horizonte e lança insolentes laranjas ao chão. Sem compreender descabido flerte, Salomé lança no contratempo um punhado seco de erva mate tirado do canto da cuia. Elisa despenca dos céus, olhos lacrimejantes verdes de mate, e com a cara deslavada pergunta se ela gosta de cinema.
4 comentários:
Me perco em alguns de seus escritos. Principalmente nesses que não entendo apenas sinto. Talvez seja o medo de estragar, falar alto demais. Se bem que o silencio incomoda também...
amavel flerte!
parabens!
gosto tanto.
ahuahua, muito real! QUE BOM! MUITO REAL! Até consegui ver a cena verdadeira!
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