terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

No carnaval da avenida



Entorpecida de cerveja e cachaça ela beija. Na mesa do bar traquina um pé. Na avenida samba reinando. No brilho da purpurina ela é a que mais cintila e do alto do seu salto governa um mundo. Na quinta feira depois das cinzas, vencedora ou perdedora, ela tira a camisa amarela, a máscara dos olhos, a fantasia dos pensamentos, toma o ônibus às cinco da manhã e por duas horas cochila no sacolejo, primeiro pelas vielas estreitas, depois por largas avenidas, e enterra o carnaval na faxina da madame.

3 comentários:

Henrique disse...

coitada... Eu to aprendendo trazer carnaval pro ano inteiro! Ótima volta ao trabalho, só precisa voltar com mais malandragem, molejo, jogo de cintura!

Feliz carnaval

Unknown disse...

Não faço carnaval pq meus pais nunca gostaram.

Acho que se tivesse companhia, gostaria.

As diaristas são as mais felizes!!! ^^

beijo!

Anônimo disse...

as diaristas tb merecem ouvir sambinhas e dançar sob a chuva de confete e serpetinas....