Nessa cama embriagada de vinho
Vejo a sua face enquadrada
Um olhar Monalisa me persegue pelo quarto
à cama
à porta
ao parapeito
não pulo por pouco
Aguardo o som estridente d’um telefone a muito mudo
Escambo livros com a prateleira
o vinho evapora na minha boca
entre Adriano e Anaïs
é por você que desespero nessa cama vazia.
4 comentários:
Belo poema,
não existe poesia homoerótica,
esxiste desejo, e o desejo é dono de todos nós
Naomi virou poeta?
Até onde sabia Naomi não gostava de poesia...
entre adriano e anais... que sorte você tem hem?
Jorgeana, me referia ao livro Memórias de Adriano e a escritora Anais Nin.
Um abraço
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