quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Nessa cama embriagada de vinho
Vejo a sua face enquadrada
Um olhar Monalisa me persegue pelo quarto
à cama
à porta
ao parapeito
não pulo por pouco
Aguardo o som estridente d’um telefone a muito mudo
Escambo livros com a prateleira
o vinho evapora na minha boca
entre Adriano e Anaïs
é por você que desespero nessa cama vazia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Belo poema,
não existe poesia homoerótica,
esxiste desejo, e o desejo é dono de todos nós

Aichego disse...

Naomi virou poeta?

Até onde sabia Naomi não gostava de poesia...

Anônimo disse...

entre adriano e anais... que sorte você tem hem?

Naomi Conte disse...

Jorgeana, me referia ao livro Memórias de Adriano e a escritora Anais Nin.
Um abraço