quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

O pé esquerdo do travesseiro


Tem dia que a gente acorda em companhia ingrata, o travesseiro de pé esquerdo, sem benevolência para delongas, cansada do eu quero mas eu não posso, eu posso mas eu não devo, das metades nada, posto que estragam, menos ainda o meio termo burocrático, que eu quero estar viva, de amor ou de ódio, de oito ou oitenta, e quero mais, ainda mais o abraço apertado no elevador, eu quero o amor impossível, e quero a calmaria, e tudo e nada ao mesmo tempo, eu quero uma realidade suportável.

5 comentários:

Anônimo disse...

Procuro fugir desses dias como o diabo da cruz! :P
Sei ser extremamente grosso, então já viu, né?
Bjs companheira de layout!

Anônimo disse...

Posso mas não devo, devo mas não quero, quero mas não posso, posso mas não devo...ai!!!
Complexo!!!

Anônimo disse...

Lindo Naomi...como sempre!!

Beijos...

Sensitive...

giovanni disse...

Querer una vida soportable no es pedir lo imposible. Pero quieres más, lo que es lógico. El amor imposible es por definición imposible, búscate el amor posible. Perdóname por decirlo así de arrogante, pero me atrevo a decirlo así porque me reconozco.
Saludos desde Ámsterdam

Thaís disse...

Copiei e dexei no meu caderno.
Decifra-me ou devora-me!
Adorei mesmo!!
Bjos